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Centro de Recuperação de Animais é inaugurado em Ria Formosa, Portugal

26 de outubro de 2009
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Foto: Reprodução Barlavento
Foto: Reprodução Barlavento

Ainda são poucos os inquilinos, mas os que chegam têm lugar garantido no novo Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens (RIAS) do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF). A associação Aldeia assumiu oficialmente, no início de outubro, a gestão deste espaço que substitui o antigo Centro de Recuperação de Aves Selvagens (CRAS).

A substituição ocorreu na passada semana, numa cerimônia no Centro de Interpretação Ambiental de Marim, a sede do PNRF. Na ocasião, Hugo Lopes e Fábia Azevedo, coordenadores do centro, revelaram o que pretendem que seja o RIAS.

No momento, ainda estão em andamento as obras de recuperação das instalações, “bastante degradadas, devido a anos de falta de investimento”. Os novos responsáveis já fizeram algumas mudanças para que o centro possa tornar-se visitável, sem que isso afete a fauna selvagem acolhida e a vertente de pesquisa, que passa a ser uma das vocações.

Uma estrutura em madeira, que até pouco tempo servia essencialmente como armazém e escritório, vai transformar-se num centro de interpretação, onde será explicado o trabalho feito no RIAS. Esta será a única área acessível ao público em geral, já que a ideia é recuperar animais selvagens para devolvê-los à natureza.

O contato com os animais será permitido em situações específicas como no momento das libertações, consideradas “momentos simbólicos”, que poderão ser partilhados pelo público em geral. O público escolar será um dos alvos destas ações.

Hugo Lopes aproveitou ainda para deixar uma palavra de reconhecimento ao vigilante da natureza Daniel Carvalho, que durante mais de duas décadas manteve o centro com baixos recursos financeiros e muito pouco apoio. Isso não impediu que milhares de aves fossem acolhidas, tratadas e posteriormente devolvidas ao seu habitat natural.

O RIAS terá um orçamento anual de 40 mil euros, garantido pela ANA-Aeroportos de Portugal, por um acordo feito com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. Também deve receber apoios pontuais de empresas locais, alguns já assegurados.

Fonte: Barlavento

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