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Cientistas querem mudar rotas marítimas para salvar baleias

24 de julho de 2014
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Baleia azul é vista na costa de Los Angeles, Califórnia: alimentação acontece em regiões de tráfego marítimo intenso
Baleia azul é vista na costa de Los Angeles, Califórnia: alimentação acontece em regiões de tráfego marítimo intenso

As baleias-azuis da costa do Pacífico americano se alimentam em regiões onde o tráfego marítimo é muito intenso, o que coloca em risco a sobrevivência da espécie, alertam cientistas em um estudo publicado nesta quarta-feira.

A baleia-azul precisa, especialmente, se alimentar de krill, um pequeno camarão que vive em águas frias. Para encontrá-lo, ela volta todos os anos ao mesmo local, segundo a pesquisa publicada na revista científica PLOS ONE.

Mas esse hábito alimentar poderia contribuir para conter a população de baleias-azuis.

Para fazer o trabalho, cientistas da Universidade do Oregon (noroeste) e da Califórnia em Santa Cruz colocaram rastreadores em 171 baleias-azuis e as seguiram ao longo da costa californiana entre 1993 e 2008.

Estima-se que a população total destes mamíferos na costa americana do Pacífico varie entre 500 e 2.000 indivíduos.

Os cientistas se deram conta de que os mamíferos seguiam sempre o mesmo itinerário para se alimentar: a cada ano, no começo do verão, partem para o sul e voltam para as regiões setentrionais à medida que a estação avança.

Os pesquisadores afirmam haver grandes riscos de colisão entre os barcos e as baleias-azuis que fazem as mesmas rotas marítimas.

Por isso, sugerem modificar as rotas de navegação em certos períodos do ano.

Atualmente, haveria no mundo entre 10.000 e 25.000 baleias-azuis. Estes enormes mamíferos podem viver até os 90 anos. Eles têm 30 metros de comprimento e podem pesar mais de 20 toneladas.

Fonte: Exame

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