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Mortandade de baleias no Alasca intriga cientistas

22 de agosto de 2015
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Divulgação
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De maio até agora, 30 grandes baleias foram encontradas mortas no Golfo do Alasca, número considerado atípico para a região. No ano passado inteiro, por exemplo, foram localizadas apenas cinco carcaças. A mortandade fez com que a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), órgão do governo americano passa assuntos climáticos e oceanográficos, determinasse a abertura de investigação para tentar encontrar as causas para o problema.
“A declaração de ‘evento incomum de mortandade’ permite que a NOAA, com parceiros federais, estaduais e tribais, desenvolva um plano e conduza investigação científica rigorosa sobre a causa das mortes das baleias”, disse a agência, em comunicado.
Foram encontradas mortas 11 baleias fin, 14 baleias jubarte, uma baleia cinzenta e quatro cetáceos não identificados. Apesar de os cientistas não terem conhecimento sobre a causa exata das mortes, eles já possuem algumas ideias. A principal teoria é que a proliferação de algas nocivas possa estar afetando as populações locais de baleias.
“Nós estamos monitorando esse aspecto. A presença de algas e biotoxinas em presas e nos frutos do mar estão sendo controlados para a investigação”, disse Teri Rowles, pesquisador da NOAA, em entrevista ao site Mashable.
De acordo com levantamento realizado pela agência em 2013, é estimada a existência de 1,2 mil baleias fin, 5 mil jubartes e 18 mil cinzentas no Pacífico Norte. O temor dos pesquisadores é que o problema não seja localizado na região do Golfo do Alasca e esteja afetando populações em outras partes do mundo.
Investigações desse tipo são extremamente complexas e difíceis de serem realizadas. A maior parte das carcaças descobertas nesta mortandade já estava em estágio avançado de decomposição, o que impediu a coleta de materiais, ou em áreas inacessíveis ou de risco para os investigadores. Outras foram vistas boiando, o que dificulta ainda mais o trabalho. Por esse motivo, a NOAA emitiu comunicado pedindo ajuda da população local na localização de outras carcaças. Porém, apenas pesquisadores devem manipular os restos.
“Apenas especialistas treinados estão autorizados a responder a mamíferos marinhos em perigo”, disse a agência. “O público não deve tocar em baleias encalhadas ou boiando”.
Fonte: Extra Online

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