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Escândalo de frigoríficos reacende debate sobre alimentação livre de crueldade

21 de março de 2017
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Legumes como, feijão, couve e brócolis possuem grande quantidade de proteína em sua composição

Depois das revelações chocantes de grandes frigoríficos brasileiros que misturam papelão com carnes vencidas para disfarçar a aparência podre, desde então, a população tem buscado outras formas de se alimentar e abolir de vez a dieta cruel.

O site vegano, Vista-se, que faz publicações sobre alimentação e estilo de vida livre de qualquer tipo exploração animal, multiplicou o número de visitantes simultâneos, de dez para doze vezes desde as revelações, como conta o fundador do portal, Fábio Chaves: “A maioria dos leitores, viu o evento como algo positivo, especialmente porque as empresas estão na televisão todo o tempo falando contra a causa em que eles acreditam”, comentou.

O secretário executivo da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), conta que as pessoas têm demonstrado seu descontentamento com a situação: “As pessoas nos contatam e dizem estar enojadas com o fatos delas próprias comerem carne”, afirmou. Além dele, Eduardo Jorge, médico sanitarista e um dos vegetarianos mais notáveis no âmbito político, diz ser um absurdo um produto não obedecer minimamente às normas da vigilância sanitária.

Questionado se continuaria fazer comerciais para a Friboi, uma das investigadas na Operação Carne Fraca, Tony Ramos afirmou que se for inocentada, continuará fazendo comerciais para a empresa: “Não sei se faria os comerciais novamente, mas, se forem inocentados dos erros que são acusados, faria”.

O médico e nutricionista, Eric Slywitch, destacou que para quem quiser aderir a dieta vegetariana, é importante aumentar o consumo de leguminosas, como o feijão: “Em termos numéricos, uma porção de carne a gente troca por uma concha a mais de feijão”, disse. Além disso, ressaltou que o ideal também, é diminuir o consumo de ovos e laticínios.

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