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OBJETIFICAÇÃO

Tráfico de animais domésticos cresce durante a pandemia

25 de maio de 2021
Beatriz Beiras (Euronews) | Traduzido por José Marcos
1 min. de leitura
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Foto: Pixabay

O comércio ilegal de animais domésticos tem aumentado com a pandemia. Em Viena, o número de filhotes de cachorros sequestrado triplicou.

Frequentemente, basta um clic na internet para que pessoas solitárias ganhem um cachorrinho.

Mas os que muitos ignoram é que os cachorros importados ilegalmente (sobretudo no Leste europeu) estão mal socializados e costumam estar doentes.

Para evitar que esse animais indefesos acabam em refúgios para animais, a cidade de Viena reforçou os controles policiais lançando campanhas de informação.

Ruth Jily: Chefe do escritório veterinário de Viena:

“Hoje mesmo confiscamos um cachorrinho. Uma pessoa encomendou o cachorro. O veterinário municipal foi no andar e levou o animal, que agora tem que permanecer no refúgio até que seja vacinado contra a raiva.”

“Em que condições os cachorros chegam nesse refúgio?”

“Quando se compra um animal pela internet costuma estar doente. Nos dois primeiros dias pode ter diarreia. É preciso se atentar aos gastos veterinários. Na pior das hipóteses, o animal morre”.

A União Europeia acaba de endurecer as leis de saúde animal. Porém, segundo os ativistas em defesa dos direitos humanos dos animais – isso não é o suficiente para deter o aumento exponencial do comércio eletrônico.

Eva Persy, defensora do povo vienense para a proteção dos animais:

“O número de casos que se tem retirado animais devido ao comércio ilegal foi triplicado: a comparação entre antes da pandemia e agora pode demonstrar. E isso é apenas a ponta do iceberg. Sabemos, por exemplo, que os criadores de porcos mudaram para a criação de animais domésticos, e têm cachorras que têm uma ninhada atrás da outra e já estão completamente abatidas.

Esses cachorros são criados em condições realmente terríveis.

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