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Ativistas são violentamente agredidos durante ação pacífica contra corrida de touros

17 de outubro de 2011
2 min. de leitura
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(da Redação)

Ativistas são covardemente agredidos durante ação (Foto: Jean-Marc Montegnies (Reproduzido de Pavillon Noir)

Ativistas que protestavam pacificamente contra a tortura de touros durante a final da corrida conhecida como “Grão-Toreiro” – uma corrida que opõe “adolescentes e bezerros, até a morte” – foram covardemente agredidos, na França.

Cerca de 100 militantes vieram de toda a França e também da Bélgica para o centro da arena, com o intuito de intervir em defesa dos animais.

Enquanto um grupo chamava a atenção com cartazes em protesto à prática cruel que estava prestes a acontecer, um outro grupo saltava à arena para se acorrentar formando um círculo.

Um vídeo registrou o momento em que os organizadores agrediram brutalmente os ativistas durante a manifestação.

As agressões contra os ativistas iniciaram com jatos d’água, e foram evoluindo para socos, pontapés nas costas e na cabeça, até chegar ao cúmulo de uma das participantes ser violentamente despida e puxada pelo sutiã, que lhe foi arrancado.

Muitos ativistas saíram com hematomas e tiveram que ser socorridos fora da arena.

Virginie, uma das militantes, denunciou a gravidade das agressões: “Houve abusos, sim. Sandra, que teve um tufo de cabelo arrancado da cabeça, foi levada para fora da arena com a ajuda de um cadeado passado em volta do pescoço. Aurélie ficou oito horas de repouso por causa do cóccix quebrado”, comentou indignada.

Omissão das autoridades

Segundo informações da Agência de Notícias Anarquistas, havia poucos policiais municipais presentes. Além disso,  autoridades presentes, como o prefeito de Nîmes e o primeiro magistrado de Rodhilan, nada fizeram para impedir a brutalidade que se dava contra os manifestantes, diante dos olhos do público.

Sem reação, os ativistas continuaram a ser agredidos enquanto eram forçados a deixar a arena.

A polícia apenas interveio para permitir o início do espetáculo de tortura, liberando a arena para o início da corrida. “Eles se recusaram a entregar nossas reivindicações ao prefeito como nós lhes pedimos, e também de registrar nossas queixas, bem como os bombeiros se recusaram a carregar uma mulher que não podia por os pés no chão. Quanto à Cruz Vermelha, ficaram de braços cruzados”, observaram as besancenses.

Assista ao vídeo que registrou o episódio de brutalidade:


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