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Uma lei contra a cafonice

4 de setembro de 2011
2 min. de leitura
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Não entendo de moda. Mas entendo de princípios. Oito milhões de estilistas podem aparecer na minha frente e berrar que roupas de pele são “a nova tendência”. E eu vou responder a cada um deles: a indústria de roupas de pele é cruel e imoral. E cafona. No pior sentido possível.

Foto: Divulgação

Provavelmente sempre vai existir gente usando roupas de pele. O ser humano tem defeitos como o egoísmo, a futilidade e a ignorância. São os egoístas, fúteis e ignorantes que fazem com seja cada vez mais condenável usar roupas que dependem da crueldade contra raposas, lontras, coelhos, cães e gatos entre outros.

Uma coisa é usar roupas de pele. Isso sempre vai ser em última análise uma opção pessoal. Mas fazer propaganda dessa barbárie na mídia e em eventos de moda é outro departamento. Gosto pessoal é uma coisa. Propaganda de produto produzido com tortura e crueldade é outro departamento. A indústria fashion é fortíssima, influente e sempre coberta por câmeras, microfones e espaço em revistas e jornais.

As pessoas com consciência contam com o bom senso de consumidores e estilistas. E para quem não tem bom senso surge o Projeto de Lei 684/11 que literalmente veta o uso de peles de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos em eventos de moda no Brasil”. Eu apoio. O projeto do deputado Welinton Prado (PT/MG) já foi aprovado pelo relator Ricardo Tripoli (PSDB/SP). A iniciativa foi noticiada aqui mesmo na ANDA.

Conheça melhor o projeto clicando neste link: http://www.camara.gov.br/internet/radiocamara/default.asp?selecao=MAT&Materia=126108

Se você quiser demonstrar seu apoio ao projeto de lei 684/11 escreva para os deputados Welinton Prado ([email protected]) e Ricardo Tripoli ([email protected]).

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