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Investigação secreta mostra sofrimento dos animais vítimas das armadilhas de caça

14 de março de 2011
1 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato  (da Redação)

O grupo de defesa animal Born Free, dos EUA, liberou uma investigação sobre caça com armadilhas no país. Os vídeos mostram animais agonizando com as patas presas por dias antes de morrerem ou serem descobertos pelos caçadores, que visam o lucro com a venda das peles das vítimas.

Caçador mata raposa vermelha esmagando seu peito e pulmões enquanto ela está imobilizada por um cambão (Foto: © Born Free USA / Respect for Animals - Jan/2011)

As armadilhas mais comuns eram as “bocas de jacaré”, que fecham garras ao redor das patas ou do corpo do animal que, em tentativas desesperadas, mutila o próprio corpo para tentar se libertar. Já as chamadas “Conibear” funcionam como as horrendas ratoeiras, prensando o pescoço ou peito do animal, deixando-o agonizar de três a oito minutos antes que sufoque. Alguns caçadores colocam armadilhas na beira de rios, para que os animais sejam pegos quando tentam aplacar a sede.

Segundo informações da PETA, a investigação da Born Free revelou ainda que muitas vítimas dessa prática cruel acabam sendo cães e gatos perdidos ou abandonados.

O vice-presidente da Born Free, Adam ROberts, disse: “Essas práticas de captura datam do século XV e não mudaram quase nada. Continuam bárbaras e a maior parte das pessoas sequer sabe que isso acontece nos EUA”.

Lince preso em armadilha no Novo México (Foto: © Born Free USA / Respect for Animals)
Um gambá é pego por engano, no Novo México (Foto: © Born Free USA / Respect for Animals)

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