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ONGs preparam cartilha de como proceder com os animais em caso de catástrofes

29 de janeiro de 2011
3 min. de leitura
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(da Redação)

Esta semana, uma equipe composta por representantes do Instituto Ecosul e GR3VA-Grupo de Valorização da Vida Animal de SP, circularam pela litoral e parte do Vale do Itajaí, avaliando a situação pós tragédia de 2008/2009 e levantando dados para a elaboração de uma cartilha com orientações básicas aos moradores e representantes públicos, de como proceder com os animais em caso de catástrofes.

A equipe saiu de Florianópolis passando por Tijucas, Itapema, Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes e a chuva incessante já começava a causar danos. A programação previa uma visita a Joinville e Jaraguá do Sul, inclusive para uma avaliação dos abrigos de animais das entidades, pois somente o Abrigo Animal de Joinville conta com aproximadamente 1.500 cães e gatos, mas uma queda de barreira na BR- 101 não permitiu.

Conjuntamente com o Corpo de bombeiros, foi feita uma avaliação da situação na região do Vale do Itajaí, as perspectivas de problemas maiores nos próximos dias e reforçada a parceria da corporação para a elaboração da cartilha das orientações às pessoas.

Na região de Ilhota, foi constatado que as águas já começavam a invadir propriedades e haviam interrompido a estrada de ligação ao Alto Baú.

No retorno, foi feita uma visita ao abrigo da Viva Bicho, com em torno de 650 cães e gatos, onde a situação era de relativa normalidade, a não ser o terreno encharcado e com pontos de alagamento. Mas os canis, gatis, escritório, ambulatório veterinário e depósito de alimentos encontrava-se a salvo.

Neste inicio de semana, as chuvas deram uma trégua em todo o estado, diminuindo a possibilidade, pelo menos momentânea de uma tragédia maior, mas a situação é de alerta máximo.

Situação de abrigos de animais e ONGs

Por enquanto, as informações  são de que os danos maiores foram nos abrigos temporários da AJAPRA (Assoc. Jaraguaense de Proteção Animal) de Jaraguá do Sul, cidade bastante castigada pelas chuvas.

Outras organizações e ativistas independentes foram atingidos e encontram-se com dificuldades de manter e assistir seus animais.

A RESA não tem hoje recursos e estrutura para centralização de donativos, transporte e perspectiva de doadores e arrecadação do nível daquelas obtidas na mobilização de 2008/2009, mas sua coordenação está atenta e pronta para auxiliar a todos com a experiência adquirida anteriormente para minimizar o impacto das intempéries na vida de animais humanos e não humanos.

Recomendações e sugestões

Que os ativistas e entidades se organizem a partir de suas próprias regiões para socorro aos animais, o que facilita a agiliza o recebimento e distribuição da ajuda.

Que todas as arrecadações até então obtidas no estado ou que venham a ser,  destinadas à outras regiões do Brasil sejam direcionadas às entidades locais comprovadamente socorrendo ou com animais em dificuldades.

Que as entidades comprovadamente socorrendo ou com animais em dificuldades, enviem seus dados para divulgação de arrecadação de donativos. Eventualmente, a RESA poderá solicitar a uma organização ou ativista parceiro da região, uma avaliação e parecer sobre e real situação antes de divulgar os dados recebidos.

Contato:

Halem Guerra Nery
Coordenador da RESA-Rede Catarinense de Solidariedade aos Animais
Instituto Ambiental Ecosul
Fone: (48) 9934-0880

Com informações da RESA

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