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Proibição de espetáculos de maus-tratos a animais será votada pela população

19 de dezembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Danielle Bohnen (da Redação)

O Presidente do Equador, Rafael Correa, no dia 18 de dezembro, que levará à consulta popular a proibição dos espetáculos que se utilizam dos maus-tratos a animais, depois da campanha contra as corridas de touros.

“Vamos democraticamente perguntar ao povo equatoriano se estão de acordo com os espetáculos onde os animais são vítimas de maus-tratos”, segundo o presidente em seu informe semanal.

Já faz muitos anos que organizações de defesa animal realizam campanha contra as corridas de touros, que se intensificam durante a Feria de Jesús del Gran Poder, em Quito, que acontece todo mês de dezembro.

Foto: Animanaturalis/ Reprodução

“Damos a cara a bater, pois sei que os jornais e a burguesia de Quito vão cair em cima de nós com seus interesses econômicos, mas ainda sim, dou a cara a bater pelos jovens e porque acreditamos nisso”, expressou  presidente.

Segundo o jornal El Informador, Correa disse que a jovem Elena Benalcázar, que o abordou em um restaurante de Quito, o convenceu da necessidade de levar o tema à consulta popular, porque até então, ele não estava convencido que a causa das organizações de defesa animal é justa.

“Na Plaza Grande, os escutava e os cumprimentava, mas ainda assim ficava na dúvida em proibir algo que outras pessoas gostam. Ela (Benalcázar) me fez ver que não se trata desse direito, mas sim, do Direito dos Animais; estão maltratando a um animal”, disse o chefe de Estado, que ainda manifestou “por um Equador sem violência de nenhuma espécie”.

Correa fez alusão ao tema no fim de seu informe semanal, que foi realizado na Plaza de San Francisco, na zona antiga de Quito, onde também estavam presentes os defensores dos animais com cartazes em prol da causa animal.

Benalcázar, que também estava presente, agradeceu Correa por ter se lembrado deles e agregou ainda que foi muito bonito de sua parte anunciar a decisão na praça que leva o nome do santo percursor da defesa do Direito dos Animais. Ela disse também que com a causa animal “também defendemos às crianças, pois crescerão em um ambiente sem violência, no qual aprendemos a respeitar os que não têm voz”.

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