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Investigação da PETA revela abuso sexual em animais confinados pela indústria

21 de setembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato  (da Redação)

Durante investigações secretas da PETA, trabalhadores infiltrados documentaram alguns eventos realmente doentios e pertubadores – incluindo abuso sexual de animais, de porcos a perus. Infelizmente, a violência sexual contra animais de fazenda não é uma ocorrência incomum.

Uma investigação recente em uma fazenda de porcos de Iowa revelou o supervisor forçando uma lata na vagina de uma porca. O mesmo supervisor disse que empurava as hastes dos portões nos ânus dos porcos que o frustavam.

Num matadouro em Butterball, o investigador da PETA viu – em meio a outras crueldades horríveis – um trabalhador inserir o dedo na cloaca de um peru. Outro trabalhador mimicou o estupro de um pássaro cujas patas e cabeça havia algemado.

Em West Virginia, na Aviagen Turkeys Inc., a “companhia líder do mundo em criação de galinhas poedeiras”, um funcionário foi indiciado por crueldade com animais depois de ser flagrado forçando uma fêmea de peru no chão e mimicando um estupro. Quando questionado pela polícia, ele admitiu ter feito isso a dúzias de perus.

Quando o escritor Jim Mason trabalhou por alguns dias como criador de perus, ele descobriu que, como os perus foram geneticamente modificados para crescerem maiores e não conseguem mais se reproduzir naturalmente, os trabalhadores extraem o sêmem dos machos e inseminam manualmente as fêmeas.

Em fábricas leiteiras, uma vaca fêmea é frequentemente imobilizada para que não possa fugir enquanto um instrumento de inseminação é inserido em sua vagina. Fazendas de criação de porcos confinam machos em pequenas baias e colocam uma fêmea à sua frente para estimulá-los, de forma que o trabalhador pode tocar suas genitais para estipular o melhor momento para inserir um tubo com sêmen na vagina da fêmea.

Cruel, covarde, perverso e sádico, esse tipo de violência é diário em fazendas de criação que servem à indústria da carne, ovos e laticínios – onde atrocidades assim são mais que usuais.

A seguir o vídeo que mostra as cenas descritas no texto (conteúdo violento):

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