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Delegado diz que adotar cães resgatados no Instituto Royal é crime de receptação

18 de outubro de 2013
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Em entrevista a jornalistas, o delegado seccional de Sorocaba (SP), Marcelo Carriel, declarou em tom de ameaça que a adoção dos cães da raça beagle, que foram resgatados por ativistas durante a madrugada desta sexta-feira (18), no Instituto Royal, pode ser considerado crime de receptação.

“É receptação de objeto furtado. Não precisa ser venda para caracterizar o crime, pode ser doação também. As pessoas ficam comovidas com a situação e não se dão conta de que podem ser processadas, já que o instituto provavelmente vai tentar reaver os cães”, explicou o delegado.

O Instituto Royal lavrou um boletim de ocorrência relatando o furto qualificado de cães da raça beagle e equipamentos eletrônicos. O advogado da empresa, Fernando Karamm, informou que, no momento, o laboratório vai acompanhar as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público e aguardar para ver se os cães serão recuperados.

Ainda não há decisão sobre um possível processo por danos morais ou materiais contra os invasores. A diretoria do Royal, Silvia Ortiz, estava em reunião num local que não podia ser revelado, segundo sua secretária, e não atendeu aos telefonemas da reportagem.

Ainda há manifestantes na sede do Instituto, que fica em São Roque (SP). Os portões estão fechados e ninguém está autorizado a atender à imprensa.

Fonte: G1

Nota da Redação: Animais não são bens materiais para serem avaliados, comprados ou furtados. Estes cães, explorados pelo Instituto Royal, foram resgatados de uma vida de tortura, dor e medo. A atitude louvável dos ativistas mostra que a luta pelos direitos animais em nosso país está ativa e não será menosprezada. 

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