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Corredores ecológicos são um saída para preservar espécies diante do crescimento urbano

17 de outubro de 2010
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Combinar o crescimento urbano com a preservação de espécies nativas parece uma utopia nos dias de hoje. Mas existem projetos que visam conservar o habitat de animais silvestres, diante dos avanços imobiliários e da abertura de rodovias. Um deles é a criação dos chamados corredores ecológicos, que seriam ligações de uma reserva a outra, disponibilizando um caminho verde e conservado para os animais circularem livremente.

O  Parque Várzeas do Tietê, um projeto antigo que deve estar concluído em 2016, será um exemplo de corredor ecológico. Mas ele será pouco diante de todas as possibilidades e desafios existentes nesta área. Resumidamente, é preciso muita vontade, e a elaboração de diversas políticas públicas voltadas ao tema, para que lentamente os espaços possam se tornar realidade.

“A população das nossas cidades está aumentando muito e não adianta querer prender esses animais nos parques. O que a gente tenta, na área ambiental, é criar esses corredores ecológicos, que seriam a situação mais próxima do ideal. Isso significa unir uma reserva a outra por meio de corredores, que poderiam ser feitos passando por áreas particulares ou mata ciliar em torno de rios. Poderíamos unir a faixa do Parque Estadual da Serra do Mar com a Serra do Itapeti, da Mantiqueira, a Cantareira e aí os animais viriam de uma ponta a outra com árvores que têm frutos, e poderiam conviver mais harmoniosamente. Hoje eles saem de uma reserva e caem na cidade porque não existe ligação”, argumenta Nadja Soares, presidente da entidade socioambientalista Bio-Bras.

A bióloga acrescenta que a Região Leste de São Paulo, onde o Alto Tietê está inserido, é especialmente complicada, porque tem um altíssimo adensamento urbano. Ainda assim, ela acredita que investindo nessa ideia, ainda que lentamente, seria possível tirar o projeto do papel.

Fonte: O Diário

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