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Internauta faz vídeo e desabafa sobre castração animal

17 de julho de 2015
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Um vídeo de uma ativista protetora de animais se tornou viral na última semana pela forma que ela trata um assunto polêmico: castração de animais. Reclamando contra as pessoas que constantemente pedem ajuda e procuram pessoas para adotar filhotes, ela sugere que castrar o animal é a solução para salvar vidas.
“Gente por favor, a minha cadela teve oito filhotes e eu preciso doar”, diz ela em tom de provocação: “Castra! É simples assim. Castra sua cadela. Se você tem um macho, castra o macho, porque aí ele não vai pegar a cadela da vizinha que não foi castrada”, diz Ja Bagnara em seu vídeo.
Foram mais de cem mil visualizações, 1500 curtidas e 321 comentários, todos elogiando a atitude da ativista.
De acordo com as médicas veterinárias Dra. Mariana De Rosa, residente do Hospital Veterinário da UNIC e Dra. Kelly Ito, professora do curso de Medicina Veterinária da UNIC, os animais podem ser castrados a partir dos seis meses de vida, e a prática traz muitos benefícios também para a saúde.
Para fêmeas, “Reduz a chance de tumor de mama, previne piometra (distúrbio uterino), não tem mais cio”, enquanto para machos “diminui a demarcação de território, cheiro forte de urina e fuga atrás de fêmeas no cio”, explicam as doutoras. Elas explicam ainda que os animais não engordam e não ficam covardes, ao contrário do que existe no imaginário popular.
É preciso esperar pelos seis meses de vida tanto por causa da anestesia quanto das vacinas: “Não existe uma regra, esse tempo é por causa do procedimento anestésico, [a partir dos seis meses] os órgãos já estão formados”, explica Dra. Kelly, “e também porque já tem o esquema vacinal completo”.
O Hospital Veterinário da UNIC possui um projeto chamado “Projeto Castração”, em que os donos podem inscrever seus animais em uma lista para castrá-los gratuitamente: “O animal vai pra lista, e quando chega a vez dele ligamos para avisar para trazê-lo para coletar sangue”, afirma Dra. Mariana: “Não tem como saber quanto tempo demora, isso depende do número de animais inscritos”, finaliza.
Para assistir o vídeo clique aqui.
Fonte: Olhar Direto

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