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Cruel e ilegal: bárbaros desafiam a lei para torturar animais em Portugal

15 de setembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Lobo Pasolini (da Redação)

Animal é torturado publicamente em Portugal (Foto: Reprodução/Correio da Manhã)

No sul do Brasil, políticos oportunistas se aproveitam da ignorância e instinto barbárico de certos animais humanos para torturar animais bovinos durante três dias (farra do boi). Na Inglaterra, aristocratas saem a cavalo com seus cães no dia 26 de dezembro para torturar raposas. E assim caminha (parte de) a humanidade.

A mais recente atrocidade aconteceu na vila de Monzaraz em Portugal. Lá, uma ‘tradição’ de se torturar touros em público existe desde 1877 e foi proibida em 2002. Mas apesar da proibição, duas mil pessoas assistiram e participaram do martírio de um animal para quem religião, em nome da qual essa festa macabra acontece, não tem significado algum.

Covardia também faz parte do jogo desses bandidos disfarçados de beatos. Para evitar a identificação daquele que dá o golpe final na vítima, usa-se uma lona para camuflar o assassino.

O que se sobressai nessas estórias é que todas as atividades em questão já são ilegais, ou seja, o debate já foi feito e aceito pela maioria com algo inaceitável. Mas algumas pessoas são tão viciadas em violência que elas desafiam a lei e o desejo comum para saciar sua sede de sangue.

Esse tipo de petulância e desrespeito a lei demonstra o tamanho do desafio que ativistas pelos animais e a sociedade como um todo tem diante deles. Devemos estudar com atenção o que leva essas pessoas a participar de atividades tão repugnantes.

A desculpa esfarrapada da tradição é ultrajante e creio que ninguém mais leva a sério. O que nos resta é continuar denunciando e pressionar as autoridades a fazer mais para coibir este tipo de selvageria, além de punir com severidade os envolvidos, como manda a lei.

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