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Nove histórias inspiradoras de animais que usam próteses

11 de julho de 2013
6 min. de leitura
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Por Patricia Tai (da Redação)

Criadas pela primeira vez pelos egípcios, as próteses vêm mudando a vida de pessoas portadoras de deficiências físicas ou com mobilidade reduzida, mas só recentemente foram criadas próteses e outros dispositivos também para animais não-humanos.

Animais domésticos foram os primeiros a testar o benefício, e agora cientistas têm criado próteses para assegurar a sobrevivência de alguns animais selvagens e ameaçados de extinção.

As próteses em animais não-humanos já têm sido muito utilizadas, evitando que muitas vidas sejam eutanasiadas ou que animais vivam de maneira limitada. Infelizmente os casos são mais comuns em países desenvolvidos, mas espera-se que isso se alastre rapidamente pelo mundo.

Aqui está uma lista de nove histórias inspiradoras de animais que passaram a viver vidas mais felizes e plenas, graças a próteses. A reportagem é da Mother Nature Network.

O Golfinho Winter

Foto: Zuma Press
Foto: Zuma Press

Winter é um golfinho fêmea que ficou sem a cauda, e vivia no Clearwater Marine Aquarium, em Clearwater, na Flórida. Em 2005, ela perdeu a cauda após ser pega por uma armadilha de captura de caranguejos. Ela foi resgatada e foi levada para viver no Aquário.

Em 2007, cientistas projetaram uma cauda artificial e, desde então, seu entusiasmo contagiante tem sido inspiração para pessoas com deficiências físicas que a visitam todos os anos.

A notícia foi publicada pela Anda em 2011.

A águia Beauty

Foto: Young Kwap/AP
Foto: Young Kwap/AP

A águia Beauty foi atendida com um bico protético. Há mais de cinco anos, ela escapou por pouco de um caçador cuja bala quebrou o seu bico.

Até que a prótese fosse fixada, Beauty confiou em humanos tratadores que a alimentaram, mas graças ao novo bico, ela pode voltar a se alimentar sozinha e ir à busca de seu próprio sustento.

O gato Oscar

Foto: Jim Incledon/AP
Foto: Jim Incledon/AP

Este felino inspirador chamado Oscar foi o primeiro gato da história a ser equipado com pernas protéticas. As pernas traseiras de Oscar foram acidentalmente cortadas em uma máquina agrícola.

Ele passou por uma cirurgia em que suas novas pernas foram fixadas no que restou de suas pernas originais em um procedimento especial que irá, eventualmente, abrir caminho para um método semelhante a ser replicado em humanos, segundo seus cirurgiões.

Por enquanto, Oscar se adaptou a uma vida apenas dentro de casa, porque as pernas não são ideais para um ambiente externo, mas por outro lado ele pode andar e não deixou os seus hábitos travessos.

O caso de Oscar foi publicado pela Anda em 2010.

O elefante Chhouk

Foto: ZUMA Press
Foto: ZUMA Press

Graças a esta pata protética, o filhote de elefante Chhouk reaprendeu a andar.

Após ele ter sido pego na armadilha de um caçador furtivo, o filhote órfão foi encontrado pelos conservacionistas vagando sozinho nas florestas do Camboja, sem uma de suas patas dianteiras. Estava gravemente desnutrido e mal conseguia ficar de pé. Ele recebeu muitos cuidados para conseguir sobreviver, conforme publicado pela Anda.

Embora os veterinários não tenham conseguido salvar sua pata, eles foram capazes de fornecer uma prótese. Hoje Chhouk anda normalmente e está se tornando um adulto saudável.

A tartaruga Allison

Foto: Eric Gay/AP
Foto: Eric Gay/AP

Antes de ganhar sua nadadeira artificial, que seus tratadores chamam de “traje ninja”, a tartaruga marinha Allison só conseguia nadar em círculos pois tinha apenas uma nadadeira. Seus tratadores acreditam que ela tenha perdido três nadadeiras para um tubarão.

Sua nadadeira protética atua como um leme e mantém a sua estabilidade. A tartaruga aprendeu a nadar de forma única e passou a conseguir mudar de direção. Os tratadores contam que prótese a ajuda de tal maneira que ela tenta nadar para longe, o que eles impedem devido aos riscos.

O pônei KBuck

Foto: Jim Beckel, The Oklahoman/AP
Foto: Jim Beckel, The Oklahoman/AP

Após ter recebido um coice acidental de sua mãe, o pônei KBuck perdeu um olho. Veterinários ofereceram a seus tutores uma oportunidade: Por que não oferecer a KBuck um olho protético?

“Nós pensamos que ele teria uma vida limitada, quando descobrimos que ele tinha uma segunda chance e ficamos muito felizes por ele”, disse sua tutora.

O olho não fez com que KBuck voltasse a enxergar mas, de acordo com seus tutores, permitiu que ele participasse de apresentações.

A cegonha húngara

Foto: ZUMA Press
Foto: ZUMA Press

Em uma comovente história de sobrevivência, esta cegonha húngara recebeu uma nova chance de vida com o bico artificial.

O bico, feito de resina sintética, permitiu que o animal pudesse voltar a viver na natureza.

O hospital veterinário onde a cegonha foi cuidada é o Hortobagy Birds, em Budapest, e tem sido capaz de devolver 40% de seus pacientes de volta à vida selvagem – uma prova de comprometimento do grupo com a vida dos animais e a preservação da natureza.

O bezerro Meadow

Foto: Martha Dickenson/AP
Foto: Martha Dickenson/AP

Acredita-se que o bezerro Meadow tenha sido o primeiro da espécie a ter recebido próteses duplas.

Meadow perdeu suas pernas devido a queimaduras, mas recebeu nova chance de vida graças a uma equipe de quinze estudantes que trabalhavam no Hospital Veterinário da Universidade de Colorado.

De acordo com Nancy Dickenson, tutora do animal, Meadow é um animal doméstico e não será morta para servir à alimentação humana.

O cão Cassidy

Foto: ZUMA Pres
Foto: ZUMA Pres

O cão Cassidy foi encontrado vivendo nas ruas – com sarna, esquelético e com apenas três pernas. Ele foi resgatado por um abrigo local e colocado para adoção, e logo foi adotado por Steve e Susan Posovsky. O casal deu a Cassidy a chance de uma nova vida, e de poder andar novamente.

Feita pela primeira vez por Denis Marcellin-Little, um professor de cirurgia ortopética de Medicina Veterinária da Universidade de Carolina, a prótese de Cassidy é tão avançada que os cientistas esperam poder aplicar a técnica futuramente em humanos.

Hoje, Cassidy está totalmente recuperado e é capaz de caminhar por horas com sua nova perna (incluindo viagens regulares à praia).

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