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Elefanta enforcada em circo representa luta de todos os animais explorados para entretenimento

7 de novembro de 2016
3 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/PETA
Reprodução/PETA

Assim como hoje, há 100 anos  os seres humanos obrigavam os elefantes a  participar de performances em circos. A elefanta Mary foi um dos animais explorados que tinham que suportar intensos maus-tratos e sofrimento.

Um dia, provavelmente após anos de confinamento e abuso, ela atacou um funcionário do circo depois que ele a atingiu com uma ferramenta cruel chamada bullhook, que ainda é usada hoje por treinadores para adestrar os elefantes.

Como Mary lutou por sua vida, ela foi amarrada a um guindaste e enforcada até a morte na frente do público. A primeira corrente que foi enrolada ao redor de seu pescoço estalou e ela caiu no chão, quebrando seu quadril. Na segunda tentativa, a elefanta morreu.

Esse animal inocente que ansiava por nada mais do que a liberdade foi torturado até a morte enquanto multidões de humanos observaram essa cena de horror. Ela pode ter perdido sua vida, mas não podemos deixar que sua história seja esquecida.

Esta imagem terrível servirá para sempre como um lembrete das atrocidades cometidas pelos circos ao longo da história.Mary foi morta em 1916. E por mais chocante que possa parecer, elefantes e outros animais ainda são maltratados em circos hoje. Ao contrário dos seres humanos, os animais não escolhem realizar estes shows.

Reprodução/PETA
Reprodução/PETA

Elefantes, felinos grandes, ursos e outros animais executam truques ridículos e não naturais como se equilibrar em pedestais porque eles ficam amedrontados e sabem que serão punidos se não o fizerem. Frequentemente, os instrutores do circo usam chicotes, coleiras apertadas, focinheiras, bullhooks e até mesmo aparelhos elétricos para forçar os animais a participar dos shows.

Os circos viajam em temperaturas extremas e, muitas vezes, por dias. Durante o transporte, os animais são muitas vezes confinados a vagões, reboques e caminhões. Eles não têm escolha a não ser comer, dormir, urinar e defecar no espaço estreito em que ficam.

Muitos sequer recebem alimento, água e cuidados veterinários regularmente. Uma vez que eles chegam ao local, os animais geralmente permanecem enjaulados ou acorrentados em porões de arena e estacionamentos, informou a PETA.

Mary não foi a única elefanta morta publicamente por causa de um circo. Um elefante chamado Tyke foi baleado quase 100 vezes em uma rua no Havaí (EUA) depois que matou um treinador. Sua história é apenas mais uma razão que mostra o motivo pelo qual devemos acabar com circos que usam animais.

Nota da Redação: A história trágica de Mary simboliza o intenso sofrimento que animais explorados em circos precisam suportar. Esses animais são arrancados de suas famílias e frequentemente explorados por todas as suas vidas em nome do entretenimento e do lucro. Circos e estabelecimentos semelhantes jamais devem receber o apoio do público e todos nós podemos ajudar a acabar com essa crueldade conscientizando cada vez mais pessoas.

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