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Safári obriga chimpanzés explorados a assistirem exibição do filme "Tarzan"

8 de julho de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/Myrtle Beach Safari
Reprodução/Myrtle Beach Safari

No filme recém-lançado “The Legend of Tarzan” (A Lenda de Tarzan), os espectadores assistem à luta entre Tarzan e seu arqui-inimigo com vários amigos animais feitos por computação gráfica.

Como retratado no vídeo, o Myrtle Beach Safari, dos EUA, decidiu levar dois chimpanzés explorados no local em uma excursão para assistir ao filme. Eles saltam no saguão, comem pipoca amanteigada, bebem suco e, finalmente, são obrigados a exibir truques para entreter os presentes, informou o One Green Planet.

Infelizmente, isso não é nem um pouco encantador. É mais provável que estes dois chimpanzés pareçam muito felizes porque tiveram enfim a chance de sair do cativeiro por algum tempo.

No Myrtle Beach Safari, os animais possuem uma área de terra limitada de apenas 50 acres. O site diz: “Nós lhe damos as boas-vindas para que você venha e crie uma vida inteira de memórias na selva!”.

Ao dizerem “memórias na selva”, eles se referem às fotografias tiradas pelos frequentadores com filhotes de tigre, além do tempo que eles passam com primatas em cativeiro e com outros animais “exóticos”.

O Myrtle Beach Safari é propriedade do T.I.G.E.R.S. (Instituto de Espécies Altamente Ameaçadas), uma organização que tem sido denunciada por confinar ao extremo dezenas de tigres adultos que não são mais considerados “fofos” o suficiente para tirar fotos com o público.

Organizações como a Myrtle Beach Safari e a T.I.G.E.R.S. já foram desmascaradas há muito tempo e estão sendo duramente combatidas pelos ativistas dos direitos animais.

Então, por que esta organização postou um vídeo destes dois chimpanzés em uma excursão ‘’agradável’’ ao cinema? É simples: dinheiro. É fácil chamar a atenção ao mostrar um vídeo com chimpanzés que irão ver outros primatas na tela – esses gerados por computação gráfica e não animais reais explorados, pelo menos.

Para impedir esse abuso contra os animais, o público nunca deve visitar essas instalações e não se deixar enganar por vídeos ilusórios como este. Assim como zoológicos, parques como o Myrtle Beach Safari não passam de prisões que confinam animais inocentes.

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