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Pet Caipira incentiva a adoção de animais

7 de julho de 2015
3 min. de leitura
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Júlia sempre gostou de cães e viveu parte da vida rodeada por eles e foi a mudança de casa para apartamento motivou a procura por um que se adaptasse à vida dentro do prédio. Quando encontrou Cheetos, vira-lata de 10 anos e cego de um olho, sentiu que havia sido escolhida. Juntos há mais de um ano, Cheetos e Júlia são a prova que a adoção de animais funciona e beneficia tanto aquele que adota quanto o adotado. Buscando motivar essa troca entre animal e pessoa, a ONG Amigo Bicho e Samuka PetShop promoveram, no último sábado, 4, o Pet Caipira: além de brincadeiras, comidas e bebidas típicas oferecidas aos clientes do Pet, a ONG realizou uma Feira de Exposição e Adoção e conversou com quem participou da Festa, motivando os cuidados com o animal e, ainda, proporcionando uma nova visão sobre a adoção.
A parceria entre a ONG e o PetShop vem de muito tempo. Samuel Terres, o tutor, e Maria de Lourdes Secorun, presidente da Amigo Bicho, se conheceram em função da paixão dos dois por animais. Hoje, compartilham das mesmas visões e trocam experiências vividas. “Qualquer evento que fazemos que incentive a adoção recebemos o apoio do Samuel. E a intenção do Pet Caipira é mostrar que o vira-lata ou que o cachorro abandonado tem tanto carinho e afeto para dar quanto qualquer outro tipo de cachorro de raça. A proposta é estimular a adoção e proporcionar que as pessoas tenham contato com nossos animais”, comenta Lourdes. Para Samuel, a naturalidade da abordagem sobre adoção foi o diferencial do Pet Caipira. “Nossa ideia não é tanto que a pessoa chegue aqui e leve o animal. Nossa ideia é estimular isso em cada um. Não adianta ficar só na emoção, no primeiro amor. Queremos alimentar a importância da adoção na pessoa não só para fazer a vontade de quem adota, mas para os cuidados com o bichinho. E ganhamos o pessoal na naturalidade. Com tantos cachorros por aí, não é necessário comprar. Tem aqueles que estão só esperando por um lar”, explica.
Depois da primeira abordagem, proporcionada pelo Pet Caipira, a conversa é com a ONG Amigo Bicho: Lourdes explica que é feita uma entrevista para identificar as intenções de quem procura por um animal e só depois disso é que o animal é encaminhado para o novo lar e passa pelo processo de adaptação. Para Júlia e Cheetos, o encontro foi imediato. “Quando conheci ele e a história dele não consegui ir embora sem ficar com ele. Foi incrível porque ele logo veio comigo também. Eu acho que o mais beneficiado com a adoção é quem adota o cachorro. E como psicóloga eu recomendo a adoção, principalmente para crianças com déficit de atenção ou depressão. Ter um animal de estimação é uma forma que os pais tem de ajudar a criança a compreender a importância de um ser vivo e a importância da empatia”, comenta Júlia.
E são os encontros como o de Júlia e Cheetos que motivam tanto a ONG quando o Pet a estimularem, ainda mais, a adoção. “Se formos pensar, há 10 anos atrás quando falávamos em adoção, ninguém tinha conhecimento. Hoje aumentou muito a procura pela adoção. É importante a conscientização e a troca de amor entre animal e novo dono”, conclui Samuel.
Fonte: RD Planalto

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