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Avançam estudos sobre alternativa para testes de toxicidade usando animais

7 de fevereiro de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Há anos, ativistas vêm trabalhando para que as autoridades passem a proibir o uso de animais em testes de laboratório em todo o mundo. Felizmente, uma recente descoberta pode tornar isso uma realidade dentro de pouco tempo. As informações são do PETA.

Cientistas dos Estados Unidos afirmaram recentemente que estão para desvendar uma nova alternativa aos testes com animais. Eles estão agora em processo de aperfeiçoar o uso de células em placas “petri” para descobrir se a toxina existente na droga é prejudicial aos humanos. Até então, o laboratório começou a testar quase 10 mil tipos de componentes químicos incluindo pesticidas, produtos industriais e aditivos alimentares para saber se estes trazem danos às pessoas ou ao meio ambiente.

A toxicidade é o principal fator pelo qual as drogas costumam ser reprovadas, e ao longo dos anos os cientistas vêm usando animais para testar o quão pesadas são as toxinas em um medicamento ou substância.

Usar animais como roedores não só viola os direitos animais como é algo extremamente caro. A nova descoberta, atualmente chamada “Tox21”, não só permitirá que vidas animais sejam poupadas, mas também trará menos gastos aos governos, que geralmente usam recursos públicos advindos de impostos para financiar as pesquisas.

É bem provável que seja isso – o aspecto financeiro – e não os direitos animais, que esteja mobilizando as empresas públicas e privadas a acelerarem a criação desta alternativa, da qual já se vem falando há alguns anos, conforme publicado em 2011 pela ANDA.

Três grandes agências dos Estados Unidos estão juntando forças com os cientistas para acelerar a implantação do uso do Tox21 – a Environmental Protection Agency, o National Institutes of Health (NIH) e a Food and Drug Administration (FDA).

Segundo o PETA, o Tox21 estará libertando os animais dos testes em laboratórios e por isso os ativistas acolhem a nova descoberta com braços abertos.

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