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Cientista paulista desenvolve pele artificial para substituir o uso de animais em testes

6 de novembro de 2011
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A cientista desenvolveu uma pele artificial que visa a substituição do uso de animais em testes na indústria farmacêutica.

Foto: Reprodução

Enquanto a irmã brincava de boneca, Silvya Stuchi preferia observar insetos. Na escola, gostava de ciências. E quando ganhou dos pais um laboratório mágico, daqueles com fumacinha saindo dos tubos de ensaio, decidiu: “Vou ser cientista”. “Sempre tive esse olhar curioso”, conta Silvya Stuchi Maria-Engler, uma das mais renomadas cientistas brasileiras da nova geração.

Aos 42 anos, essa bióloga lidera na Universidade de São Paulo (USP) pesquisas com o uso de uma pele artificial – idêntica à humana -, que permite avaliar a toxicidade e a eficácia de novas drogas para o tratamento de câncer.

Seus estudos também ajudam as indústrias a testar produtos cosméticos, substituindo o uso de cobaias animais. Agora, ela luta pela criação de um centro nacional de testes alternativos. “A indústria cosmética européia já baniu o uso de animais. Nossa pesquisa vai trazer esse avanço ao Brasil”, afirma Silvya, com um carregado sotaque caipira. De Catanduva, no interior paulista, à Califórnia, onde fez seu pós-doutorado, a menina que gostava dos tubos de ensaio agora coleciona prêmios – como o de Paulistano do Ano da revista VEJA São Paulo, em 2010, na categoria cientista. De família humilde e tendo estudado a vida toda em escola pública, ela ensina: “Dedicação é tudo”.

Com informações do Você S/A

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