EnglishEspañolPortuguês

Abrigos indicam que 100% dos animais abandonados sofrem maus-tratos

6 de maio de 2015
2 min. de leitura
A-
A+

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Dois centros de acolhimento de animais do município de Feira de Sanatana, a cerca de 100 km de Salvador, denunciam que a maioria dos animais recolhidos das ruas ou entregues às unidades apresenta sinais de maus-tratos. É o caso da Associação Protetora dos Animais (APA), que mantém 322 animais, todos com sinais de agressão.
“Todos os animais que chegam à APA chegam maltratados. Estão doentes, famintos ou foram atropelados e têm sequelas. Então, nós tratamos desses animais e colocamos à disposição do público para serem adotados”, afirma Graça Peixinho, diretora da unidade.
No Centro de Zoonoses de Feira de Santana, a situação não é diferente. O local abriga 100 animais, entre cães e gatos, que também chegaram ao local com sinais de agressão. “São animais tristes. Eles têm um olhar assustado em função dos maus-tratos das ruas. Muitas pessoas jogam pedras nesses animais”, diz Mirza Cordeiro, coordenadora do espaço.
Por conta desta realidade, os diretores das unidades esperam que o Senado aprove o projeto de lei – que já passou pela Câmara dos Deputados -, que aumenta para até três anos de detenção a punição para pessoas que maltratam animais.
“Agora, maltratar os animais passa a ser crime, não mais contravenção penal. Isso quer dizer que quem fizer qualquer ato que afete a integridade física e mental de cães e gatos, a pena é de um a três anos de detenção. Com certeza, [a lei] vai inibir, porque agora não tem mais pagamento de cesta básica ou prestação de serviço à comunidade. Vai relmente ficar preso”, avalia Carolina Bussenni, integrante da comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Defesa Animal.
Fonte: G1

Você viu?

Ir para o topo