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Projeto resgata peixe-boi e devolve tartaruga ao mar no RN

5 de maio de 2015
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Tartaruga foi devolvida ao mar (Foto: Solange Santos/UernTV)
Tartaruga foi devolvida ao mar (Foto: Solange Santos/UernTV)

Uma tartaruga oliva, cuja espécie está em extinção, foi devolvida ao mar por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), depois de ter ficado seis meses na Base de Tratamento de Animais Marinhos, do projeto Cetáceos da Costa Branca, na praia de Upanema, em Areia Branca.
A tartaruga foi encontrada com uma nadadeira amputada, provavelmente por ter ficado presa em uma rede de pesca e não tinha mobilidade no mar. O tratamento deu resultado e o animal foi devolvido para viver com os de sua espécie. A operação durou pouco tempo.
A tartaruga foi transportada em um veículo até a praia de Morro Pintado de onde foi levada em um barco até o mar. A soltura ocorreu a uma distância de 150 metros da praia e foi comemorada pela equipe de biológos e outros participantes do projeto, inclusive da comunidade. “Nos últimos 5 anos, já foram devolvidos 60 animais ao mar”, calcula entusiasmado, o coordenador do projeto, professor Flávio Lima, fazendo apelo às pessoas que encontrarem qualquer animal encalhado para que não toquem neles. A providência é acionar a equipe do projeto que fica de plantão na base de tratamento.
A Base avançada de Areia Branca é a única do Estado que faz resgate de baleias, peixes-boi, golfinhos, tartarugas e aves marinhas de
toda espécie. Na semana passada, foi resgatado mais um peixe-boi, o 11° numa temporada que vai de outubro do ano passado até agora. O animal é um filhote de aproximadamente três semanas, da espécie peixe-boi marinho que também está ameaçada de extinção.
“Ele está fisicamente bem”, atesta o professor Flávio Lima, esclarecendo que está sendo feito um monitoramente sistemático nas praias do litoral oeste do Rio Grande do Norte ( Costa Branca) ao litoral leste do Ceará, área de abrangência do projeto, para localizar a mãe do filhote que foi resgatado na praia do Rosado (Areia Branca). Se as buscas não derem resultado, o filhote só será devolvido ao mar depois que completar dois anos. Ele continuará por um período sendo cuidado na base da Uern e depois deverá ser transferido para Aquasis, a única instituição licenciada para o atendimento de encalhes de mamíferos marinhos no Ceará.
Fonte: Gazeta do Oeste

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