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Moradores de Itaquaquecetuba (SP) denunciam envenenamento de gatos

5 de maio de 2015
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Informativo colado por Amanda no Jardim Zelia. (Foto: Reprodução/ TV Diário)
Informativo colado por Amanda no Jardim Zelia.
(Foto: Reprodução/ TV Diário)

Moradores do Jardim Zélia, em Itaquaquecetuba, acreditam que os gatos do bairro estão morrendo por conta de envenenamento. A falta de provas e suspeitos levou uma estudante do bairro a alertar os vizinhos sobre o crime.
Segundo os moradores do bairro, há pelo menos uma semana várias gatos estão sendo encontrados mortos nas ruas. Eles relatam que durante o fim de semana, pelo menos dez casos desses ocorreram.
A estudante Amanda Dezidério guarda no celular a lembrança da gata que foi encontrada morta. “Eu chamando e chamando ela e nada. Eu resolvi fazer uma busca pelo bairro para ver se alguém tinha visto e me informaram que o vizinho achou ela morta no quintal dele. Foi quando eu tive essa notícia. Fora que antes a gente já tinha encontrado outros animais mortos”, afirma.
O número de casos levou os moradores a acreditarem que os animais estejam sendo envenenados. “A gente desconfia do chumbinho, porque é um veneno mais rápido. Em questão de segundos eles aparecem duros, o que é uma característica do chumbinho”, diz Amanda. Ela afirma ainda não ter certeza sobre o motivo das mortes, mas se diz preocupada com os demais gatos da família.
Para alertar as pessoas do bairro sobre a prática criminosa de envenenar animais, Amanda colocou cerca de 10 cartazes nas ruas. Além disso, a cidade conta com a lei municipal nº 3074, de 9 de outubro de 2013, que prevê advertência verbal e multa de R$ 2 mil neste tipo de caso.
Suzano
Robson Reis, morador do Jardim Bela Vista, diz não saber o que fazer com cachorro do vizinho que está sendo maltratado. Segundo ele, o cão “Tob” passa os dias amarrados, sem comida e sem água.
Robson informou ainda que quando o animal consegue se soltar, acaba atacando as pessoas na rua, porque está com muita fome. O morador relata que o setor de zoonoses não atendeu à solicitação dele. A Prefeitura de Suzano explicou que a responsabilidade é do Departamento de Fiscalização de Posturas e que o órgão fará uma fiscalização no local para apurar a denúncia.
Lei ambiental
A lei ambiental de violência contra animais caracteriza como crime qualquer tipo de maus-tratos contra animais domésticos ou abandonados. Para a apuração dos casos é necessário que um boletim de ocorrência seja registrado. “Para nós agirmos precisa ter a autoria. Isso é feito através de um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada em Crimes Ambientais, que vai fazer a investigação chegando até o autor que vai remeter para a gente”, diz o tenente da polícia ambiental Raimundo José Alves de Lima.
O tenente explica ainda que no caso dos animais domésticos, quando a polícia descobre o autor do crime, uma multa de R$ 3 mil é aplicada e o suspeito é conduzido à delegacia. Qualquer pessoa pode fazer a registro dos crimes.
No caso de Itaquaquecetuba, o tenente esclarece que é importante o registro de um boletim de ocorrência. “É de suma importância que faça o boletim, para que seja feita a investigação para chegar até o autor ou até mesmo para se houver crime de envenenamento”, finaliza.
O telefone para mais informações é 4798-2737.
Fonte: G1

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