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São Paulo ganha loja de animais abandonados para adoção

5 de janeiro de 2012
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Cachorro para adoção em loja recém-aberta no Centro de São Paulo (Foto: Divulgação)

Ficou mais fácil adotar um bicho abandonado em São Paulo. A cidade ganhou uma loja de adoção na região central, atualmente com 15 animais à espera de um tutor. Há cães, gatos, um coelho e até galos recolhidos de rinhas para adoção, segundo uma das gestoras da loja, Angélica Perez.
Os animais de rua e vítimas de maus-tratos são recuperados por voluntários. O local de adoção foi inaugurado em dezembro de 2011, numa parceria entre a ONG Natureza em Forma e a Matilha Cultural.
A loja funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 20h, e fica na Rua General Jardim, 324. O centro de adoção está em recesso devido ao feriado e volta a funcionar em 10 de janeiro.
Há uma lista de animais no site do centro de adoção, com mais opções do que as oferecidas na loja. Quem quiser pode optar pelas cadelas Ragina, Charlote e Lara, pelo cão Kinder, pelo galo He-Man, pela galinha Vilma ou pela coelha Teodora. “Os voluntários cuidam para que os animais sejam todos tratados, vacinados e castrados”, afirma Angélica.
Para fazer a adoção, é necessário levar uma cópia do documento de identidade, do Cadastro de Pessoa Física (CPF), do comprovante de residência e pagar uma contribuição de R$ 60. “O dinheiro ajuda a manter os animais que nós temos, que não são apenas os da loja”, diz a gestora.
A loja é uma expansão das iniciativas da ONG, que já realiza feiras de adoção há seis anos, afirma Angélica. A iniciativa teve início em 2004, em um casarão situado na Avenida Paulista, entre as estações de metrô Trianon e Brigadeiro. Atualmente há feiras de adoção na Matilha Cultural e em São José dos Campos, segundo o site da ONG.
Dona aguarda com cadela no centro de adoção de animais abandonados, em SP (Foto: Divulgação)

O processo de a adoção leva uma hora e meia, em média. “Depois de receber os documentos, fazemos uma entrevista com a pessoa para orientar a escolher o animal certo e ver se ela está apta a recebê-lo”, afirma a gestora da loja, que também é vice-presidente da ONG Natureza em Forma.
Famílias que moram em apartamento, por exemplo, são orientadas a escolher um animal que não lata muito, em geral mais velho. Se os pais buscam um bicho mais tranquilo, há indicações de quais devem ser adotados.
Se a família quer um filhote, os funcionários da loja informam sobre os prós e os contras de adotar um. “É importante ressaltar que a adoção deve ser um ato consciente, já que o animal saiu de uma situação de abandono. Não é uma comercialização”, diz Angélica.
Fonte: G1

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