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Moçambique está na mira do crime internacional contra a vida selvagem

5 de agosto de 2015
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O embaixador dos EUA em Maputo, Douglas Griffiths, afirmou hoje que Moçambique é cada vez mais alvo das ações de criminosos internacionais que procuram presas de elefantes e chifres de rinocerontes, lamentando a extinção de algumas espécies no país.
Griffiths referiu-se às investidas contra a vida animal selvagem em Moçambique, numa mensagem divulgada hoje por ocasião do Dia Mundial do Guarda Florestal, que se assinalou no passado dia 31.
“Estes criminosos têm cada vez mais Moçambique como alvo. A procura internacional por presas de elefante, chifres de rinoceronte, e outros produtos de origem animal tem alimentado o abate do patrimônio natural da África”, diz a mensagem do diplomata americano.
A caça prossegue o texto, já dizimou quase metade da população de elefantes de Moçambique, apenas nos últimos cinco anos e, tragicamente, os últimos rinocerontes de Moçambique foram caçados em 2013.
“O animal (rinoceronte) está extinto aqui. Redes criminosas transnacionais estão por detrás de grande parte da caça e tráfico de animais selvagens, privando as comunidades locais da riqueza natural que fomenta o desenvolvimento e os meios de subsistência local”, diz a mensagem de Douglas Griffiths.
O embaixador norte-americano saudou o Governo de Moçambique por ter dado grandes passos para proteger e apoiar os seus recursos naturais e os guardas-florestais que o protegem, destacando a liderança do ministro da Terra, Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia.
“O Governo de Moçambique implementou leis penais contra os caçadores e tráfico transnacional de artigos provenientes da caça , e as autoridades judiciais moçambicanas já processaram criminosos”, declara-se na mensagem.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Notícias ao Minuto

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