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Mais uma caçadora posta fotos de animais mortos como troféus em redes sociais

4 de agosto de 2015
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Sabrina Corgatelli é uma caçadora americana que está causando o maior tumulto nas redes sociais. Ela foi a ganhadora do reality show US Extreme Huntress (Caçadoras Extremas dos Estados Unidos), matando ursos marrons, antílopes, alces além de outros bichos selvagens, o que atraiu a ira da mídia e de muitos internautas mundo afora.
Agora o destino dela é o Parque Nacional Kruger na África do Sul, onde a caça é permitida desde que seja paga uma taxa que varia de acordo com o animal abatido, uma girafa por exemplo custa US$ 2.600 (R$ 8.900) e tem até uma empresa, a Olds Days Safari (Safari dos Tempos Antigos), especializada em assessorar as caçadas, fornecendo um roteiro ideal para conseguir animais selvagens de grandes porte com pacotes que custam à partir de US$ 5.600 (R$ 19.200).
Este fato acontece depois do escândalo do dentista americano que está sendo processado por ter matado o leão Cecil no Zimbabwe, ele deu várias flechadas no felino, que ficou sofrendo por 40 horas até ser morto à tiros pelo caçador. O leão era muito famoso no país por ter raras jubas louras com as pontas pretas e estar fazendo parte de um estudo sobre a longevidade dos leões pela Universidade de Oxford. Como a caçada de leões é proibida, o Zimbabué pediu a sua extradição aos Estados Unidos.
Sabrina também usa um poderoso arco e flecha para suas caçadas, e não parece nem um pouco preocupada em ostentar os seus “troféus”. Ela postou no seu perfil do Facebook um salmo em que Deus autoriza as pessoas a caçarem animais para aliviar a fome, o que aumentou ainda mais a revolta dos internautas.
Que sabe este novo escândalo não sirva para proibir de vez a caça a animais selvagens na Africa do Sul, Quênia e outros tantos países africanos que usam este bichos como forma de arrecadar taxas? Atualmente apenas elefantes e leões tem sua caça proibida.
Fonte: Diário da Manhã

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