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Homem é detido por explorar galos em rinhas e manter animais em cativeiro

3 de julho de 2015
2 min. de leitura
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Os 274 pássaros pretos foram encontradas em um cômodo afastado da casa (Foto: PM/ Divulgação)
Os 274 pássaros pretos foram encontradas em um cômodo afastado da casa (Foto: PM/ Divulgação)

Um homem de 47 anos foi preso, ontem, por manter em cativeiro mais de 300 aves, entre as quais, 274 pássaros pretos, 24 galos índios, 2 curiós e 1 canário da terra. Os animais, que foram resgatados, estavam na casa do suspeito, no bairro Morada Nova, zona oeste de Uberlândia. No local, foram encontradas ainda biqueiras e esporas artificiais e uma arena usada como rinha para brigas de galo.
De acordo com o sargento Eduardo Venâncio, da Polícia Militar Ambiental, responsável pela ocorrência, os militares chegaram até o local por meio de uma ligação feita pelo 181, Disque Denúncia Unificado (DDU). “Os galos foram apreendidos por maus-tratos. Quando encontramos a arena usada para as rinhas, notamos que ela estava suja de sangue. Já os 274 pássaros-pretos foram encontrados em um cômodo afastado da casa e, provavelmente, eram alvos do tráfico. O canário e os curiós estavam no interior da residência”, disse Venâncio.
O suspeito foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento, e pode pegar de seis meses a um ano de prisão pelo crime e ainda ser multado. Em casos como esse, o valor das multas, que são responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), caso sejam aplicadas, é de R$ R$ 500 por pássaro. Quanto aos galos, elas variam de R$ 500 a R$ 3 mil por ave.
Ainda segundo Venâncio, a apreensão aconteceu com a presença de uma veterinária da área de animais silvestres da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). “Sempre trabalhamos em conjunto e foi a veterinária que atestou a situação de maus-tratos que os animais se encontravam”, afirmou. O militar pediu ainda que, caso a população saiba de outras situações como essa, que entre em contato pelo telefone 181.
Fonte: Correio de Uberlândia
Nota da Redação: Como nós, os animais nasceram para viver livremente. Manter um animal engaiolado é um dos crimes mais cruéis do ponto de vista ético. Infelizmente as nossas leis ainda permitem que algumas espécies de aves sejam caçadas, comercializadas e aprisionadas apenas para satisfazer a ganância e os desejos inconscientes e cruéis de algumas pessoas. Não podemos mais aceitar calados este tipo de prática como também todas as outras que tratam os animais apenas como mercadoria ou objeto de decoração. As leis precisam avançar e proibir qualquer forma de manutenção de animais em cativeiro.

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