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A difícil vida dos protetores independentes de animais

1 de agosto de 2011
2 min. de leitura
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Patrícia Katayama
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Este é apenas mais um caso o da protetora Isolete Conde, que se dedica hoje integralmente à ajuda aos cães de uma ponte na Marginal Pinheiros e de um Viaduto de São Paulo. A cada dia um novo cão chega a estes locais.

No caso da marginal são acolhidos por um morador local que os alimenta com a ração que a Isolete deixa no local, e lhes dá água que não seja a do rio. Como chegam? Percorrendo longo trajeto à beira do rio? Atravessando a pista de alta velocidade? Ninguém sabe. Percebemos que alguns são abandonados pela velhice, outros estão perdidos, outros pela doença.

O fato é que nas condições que chegam, todos necessitam de auxílio, alguns casos mais urgentes são retirados dali e colocados em hoteis à longa espera por adoção. Outros que ficam, correm o risco pelas enchentes, pelas doenças, pelo atropelamento. O desejo de tirá-los dali é grande, mas inviável por motivos sempre financeiros, já que os raros adotantes são disputados por todas as protetoras. Aí então, o sentimento maior enfrentado pelas protetoras, que é o da indignação com o ser humano, a sensação de impotência, de dever não 100% cumprido, que os leva na maioria das vezes os levam a depressão.

Se hoje é moda falar de crime ambiental, sustentabilidade, discriminação, porquê tão pouco valor ao tema ANIMAIS ?? Se damos 1 centavo de troco para o supermercado, 5 reais para pedinte fumar crack, se compramos não por necessidade, mas por prazer 1 bala, se não conferimos os centavos que nos cobram a mais em faturas de cartão de crédito, porque não podemos também ajudar com 1 centavo com causas ANIMAIS? Como o caso da Isolete, conheço o caso da Danielle que outras acabaram fundando o “projeto adotar”, do Lincoln e Dolores que todos juntos têm uma divida 5 vezes maior que o salário de cada um, só para não deixá-los na mão. Muitos dizem que gostariam de ajudar, mas não sabem como, não querem adotar, mas estes protetores precisam de TODO tipo de ajuda !

Doação em dinheiro todos têm receio por não saber como será aplicado? Todos os protetores apresentam notas e relatórios sobre tudo ! Divulgação, castração, doações em espécie, apadrinhamento (que é escolher um cão para ajudar quando necessário com verba mensal que pode ser dividido com outros padrinhos e madrinas), medicações, jornais, camas, cobertores, enfim… são tantas as formas ! Eu mesma não sabia que havia tantas possibilidades e não sabia como proceder, por isto acho importante a divulgação e também dados das protetoras para que possam auxiliá-los.

Seguem abaixo os citados acima:
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